sexta-feira, 16 de julho de 2010

DIA INTERNACIONAL DO HOMEM

Dados estatísticos comprovam que os homens procuram muito menos o serviço médico do que as mulheres. Geralmente, eles só vão ao médico quando não tem mais jeito, o que pode aumentar muito as chances de morte. A cada três óbitos no Brasil, dois são de pessoas do sexo masculino. Eles vivem, em média, sete anos a menos do que as mulheres e ainda convivem mais com problemas de pressão alta, diabetes, colesterol elevado, de coração e câncer.

Procurar mais o médico e se submeter a check-up anual e outros exames não é “frescura”. Essa rotina permite a prevenção e a detecção precoce de doenças. O programa de saúde do homem não é só a detecção precoce de câncer de próstata. É todo um conjunto, inclusive com doenças crônico-degenerativas e cardiovasculares. Se o homem não faz o check-up em um ano, pode perder um tempo precioso de possibilidade de detecção precoce de qualquer doença.

Além da informação, é necessário dar ao homem brasileiro condições de acessar o serviço médico, composto por profissionais capacitados e sensíveis a este problema. Por isso, o Plano Nacional de Saúde do Homem, do Ministério da Saúde, não abrange apenas a conscientização da população.

A política tem nove eixos de ação, com projetos que serão executados até 2011. Entre as medidas estão o aumento de até 570% no valor repassado por procedimentos urológicos e de planejamento familiar; crescimento em até 20% no número de ultra-sonografias de próstata; destino de R$ 455 milhões para capacitação e treinamento de profissionais de saúde; e recursos para a compra de equipamentos.

Câncer
Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelam que ocorrem cerca de 47 mil casos de câncer de próstata no país a cada ano e, entre 1979 e 2004, houve aumento de 95,48% na taxa de mortalidade por essa doença. Além disso, o Brasil é campeão no número de casos de câncer de pênis, que pode causar amputação e morte do paciente. Apesar disso, os homens resistem a ir ao médico e a fazer exames.

A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) acredita que a chave para mudar este quadro é a informação. Iniciativas como palestras de esclarecimento e apoio promovidas pelas igrejas para membros e moradores da região – a exemplo do que já ocorre quando o tema é mulher – podem ajudar na melhoria da qualidade de vida dos homens brasileiros.
Fonte: http://www.saudeplena.com.br/

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