sexta-feira, 26 de junho de 2015

Aplicação correta da Bomba Peniana

Definição

Uma bomba peniana é uma das opções de tratamento para a incapacidade de obter ou manter uma ereção (disfunção erétil). Consiste de um tubo de plástico que encaixa sobre o pênis, uma bomba manual ou uma bomba elétrica conectada a este tubo, e um "anel" que se encaixa em torno da base do pênis.

A bomba peniana é chamada às vezes de bomba de vácuo.


Por que utilizar

A disfunção erétil é um problema comum, especialmente após a cirurgia de próstata e em homens mais velhos. Medicamentos orais prescritos para tratar a disfunção erétil incluem o sildenafil (Viagra, Revatio), vardenafil (Levitra, Staxyn), tadalafil (Cialis, Adcirca) e avanafil (Stendra).

Outros tratamentos de disfunção erétil incluem medicamentos inseridos através da ponta do seu pênis para dentro da uretra, injeções penianas e implantes penianos colocados cirurgicamente.

A bomba peniana pode ser uma boa escolha se estes tratamentos causarem efeitos secundários, não funcionarem ou não forem seguros para você.

bomba peniana pode ser um bom tratamento de disfunção erétil por várias razões:

  • Bombas penianas são eficazes no que se propõem. Com prática e uso correto, a maioria dos homens podem obter uma ereção suficiente para o sexo.
  • Bombas penianas representam menor risco do que outros tratamentos. O risco de efeitos colaterais ou complicações é inferior do que com outros tratamentos, desde que devidamente orientado.
  • O custo geral é menor. Após a compra inicial, uma bomba peniana tem menor custo do que qualquer outro tratamento de disfunção erétil.
  • Bombas penianas não são invasivas. Não necessitam de cirurgia, medicação ou injeções penianas, salvo orientação médica.
  • A bomba peniana pode ser usada com outros tratamentos. A bomba peniana pode ser usada juntamente com medicamentos ou um implante peniano. Para alguns homens, uma combinação de tratamentos de disfunção erétil funciona melhor.
  • O uso de uma bomba peniana pode ajudá-lo a recuperar a função erétil após determinados procedimentos. Por exemplo, pode ajudar a restaurar a sua capacidade de obter uma ereção natural após a cirurgia de próstata ou radioterapia para câncer de próstata.
  • Bombas penianas podem devolver os efeitos sexuais de determinadas condições de saúde. Em alguns homens com um problema de saúde subjacente, como diabetes, uma bomba peniana pode ajudar a recuperar ou manter a função sexual normal. Se você tiver a doença de Peyronie, uma doença que causa curvatura do pênis, uma bomba pode ajudá-lo a manter o comprimento e a grossura de seu pênis.



Riscos

Apesar de bombas penianas serem seguras para a maioria dos homens, existem alguns riscos potenciais. Por exemplo:

  • Você terá um risco maior de hemorragia, se você tomar medicamentos para afinar o sangue. Exemplos incluem varfarina (Coumadin), clopidogrel (Plavix) e alguns medicamentos para dor, tais como a aspirina, ibuprofeno (Advil, Motrin IB, outros), ou o naproxeno.
  • Uma bomba peniana pode não ser segura se você tem anemia falciforme ou outra doença do sangue. Estas condições podem torná-lo suscetível à formação de coágulos de sangue ou sangramento.


Informe o seu médico sobre todas as suas condições de saúde e os medicamentos que toma, incluindo suplementos de ervas. Isso ajudará a evitar problemas potenciais.


Efeitos colaterais

Os efeitos colaterais do uso de uma bomba peniana podem incluir:

  • Pontos vermelhos. Isto é causado por sangramento sob a superfície da pele do pênis.
  • Dormência, frieza ou pele azulada. Isso pode ocorrer quando o anel de constrição está no lugar.
  • Dor ou hematomas. Saber como usar a bomba peniana corretamente pode ajudar a evitar prejuízo para o sua saúde.
  • Sentimento de sêmen preso. Você pode sentir como se seu sêmen fique preso quando você ejacular, ou a ejaculação pode ser dolorosa. Alguns fabricantes fazem anéis de constrição com um pequeno recorte que pode ajudar com isso.



Bombas de pênis têm alguns outros inconvenientes possíveis:

  • Ereções não naturais. A bomba peniana pode causar uma ereção "forçada" não sendo natural ou espontânea. Você pode ter uma falta de firmeza na base do pênis, que pode permitir que o pênis gire ou dobre mais do que com uma ereção natural.
  • Estranheza. O uso de uma bomba peniana requer paciência e compreensão de ambos você e sua parceira. Pode levar algum tempo para se sentir confortável com o dispositivo.
  • Coordenação manual é necessária. Bombas penianas requerem o uso das mãos e dos dedos para operar, o que pode ser um problema para alguns homens ou suas parceiras.
  • Você pode precisar aparar os pelos. Você pode ter que raspar ou aparar os pubianos na base do seu pênis para que a bomba tenha uma boa vedação.



Preparação

Quando você consultar seu médico sobre disfunção erétil, esteja preparado para responder a uma série de perguntas sobre sua saúde e seus sintomas. Em alguns casos, a disfunção erétil tem uma causa subjacente que pode ser tratada.

Dependendo da sua condição, pode ser necessário consultar um médico especializado no tratamento urinário e distúrbios reprodutivos (urologista).

Para determinar se uma bomba peniana é uma boa opção de tratamento para você, o seu médico pode perguntar sobre:

  • Todas as doenças que você tem agora ou já teve no passado.
  • Quaisquer lesões ou cirurgias que você teve, especialmente aquelas que envolveram seu pênis, testículos ou próstata.
  • Quais os medicamentos que você toma, incluindo suplementos naturais.
  • Quais tratamentos para disfunção erétil você já tentou e quão bem eles trabalharam.
  • Seu médico provavelmente irá fazer um exame físico, que normalmente inclui a verificação de seus órgãos genitais e sentir o seu pulso em artérias em diferentes partes do seu corpo (artérias periféricas). O seu médico pode realizar um exame de toque retal (DRE) para verificar sua próstata.



Se a causa de sua disfunção erétil já for de seu conhecimento fale com seu médico.


Escolhendo uma bomba peniana

Algumas bombas penianas estão disponíveis sem receita médica, mas fale com o seu médico antes de comprar uma. O seu médico poderá recomendar ou prescrever um modelo específico. Dessa forma, você pode ter certeza que se adapte às suas necessidades e que é produzida por um fabricante respeitável.

Bombas penianas disponíveis online, em revistas e anúncios de sexo podem não serem seguras ou eficazes. Certifique-se de qualquer modelo de bomba peniana que você venha usar tenha um limitador de vácuo, que impeça a pressão de ficar muito alta, ferindo seu pênis.


Bombas penianas para aumento do pênis

Muitos anúncios em revistas, sexshops e pela internet oferecem bombas com a alegação de que elas podem ser usadas ​​para aumentar o tamanho do pênis, mas não há nenhuma evidência de que elas trabalham para este fim.

Em algumas circunstâncias, uma bomba peniana pode ajudar seu pênis a manter seu tamanho e forma natural após a cirurgia de próstata ou se você tiver a doença de Peyronie. Mas a tentativa de usar uma bomba peniana especificamente para aumentar o pênis pode causar ferimentos.


Resultados

Uma bomba peniana não vai curar a disfunção erétil, mas pode criar uma ereção firme o suficiente para você ter relações sexuais. Pode ser necessário combinar o uso de uma bomba peniana com outros tratamentos, como medicamentos para a disfunção erétil.


Para maiores informações sobre tratamento para Disfunção Erétil ou Aumento Peniano, visite o site: http://marciodantas.med.br


Fonte: Mayo Clinic

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Nova pomada para impotência sexual consegue até 86% de eficácia, garante estudo


Segundo pesquisadores, remédio pode ser usado por pacientes cardíacos e diabéticos


O novo formato possibilita que pacientes cardíacos e diabéticos também possam usar o estimulante.



Arte: Junior Lima  

São Paulo - Os homens que sofrem de impotência sexual ganharam mais um aliado na busca pelo prazer. O remédio Alprostadil, que já era utilizado para disfunção erétil, agora disponível em forma de pomada, tem uma taxa de eficácia de 86%, segundo um estudo publicado na revista ‘Urology’. O novo formato possibilita que pacientes cardíacos e diabéticos também possam usar o estimulante.

Para utilizar o medicamento, basta aplicar uma pequena quantidade na ponta do pênis e o remédio age diretamente sobre a ereção, segundo o estudo. Pesquisadores espanhóis e franceses analisaram o impacto do medicamento em 600 pacientes com disfunção erétil.

“O medicamento apresenta um efeito rápido desde os primeiros minutos, consegue rigidez entre os cinco e 30 minutos a partir da aplicação e poder durar mais de uma hora. Além disso, não interfere com outros medicamentos, nem alimentos e nem bebida alcoólica. O uso do remédio é fácil, já que se aplica diretamente no pênis (onde está o problema) e pode ser administrado minutos antes da relação sexual, enquanto que os demais fármacos precisam ser administrados uma ou duas horas antes”, afirmou o chefe do Serviço de Urologia do Hospital de Zarzuela, Ignacio Moncada.

Além do novo método, existe o tratamento através de drogas como Viagra, Cialis e Levitra. Existe ainda a possibilidade de recorrer a um tratamento mais invasivo como drogas injetáveis e bomba para aumentar manualmente o órgão sexual, segundo médicos.


Outras pesquisas

Cientistas do Albert Einstein College of Medicine, em Nova York, Estados Unidos, desenvolveram uma pomada para tratar impotência de forma localizada.


Os cientistas desenvolveram nano-partículas capazes de liberar óxido nítrico - substância que ajuda na biologia da ereção e relaxa as células musculares do pênis - de forma contínua. A pomada, aplicada localmente, foi testada com sucesso em animais e os resultados foram apresentados na reunião anual da Associação Urológica Americana.

Os cientistas aplicaram a pomada em sete ratos geneticamente modificados para ter disfunções eréteis. Cinco deles apresentaram uma ereção visível. Em média, a ereção foi alcançada em 65 minutos.

“Este é um conceito muito interessante que tem potencial de ter impacto sobre muitas condições, inclusive disfunções eréteis, se puder ser levado dos laboratórios animais para as clínicas”, disse o médico Ira D. Sharlip, porta-voz da Associação Urológica Americana. “Ainda falta observar se os efeitos da tecnologia de nano-partículas são locais ou sistêmicos”, completou.

Segundo os cientistas, por ser de uso localizado, a pomada pode usar uma dose mais baixa de óxido nítrico e evitar os efeitos colaterais causados pela absorção sistêmica da substância, como no caso de uma pílula.

Vários comprimidos usados em tratamentos contra disfunções eréteis podem ter efeitos colaterais. O Viagra, por exemplo, pode provocar dor de cabeça, vermelhidão no rosto e dor de estômago.

Segundo a Pfizer, fabricante do produto, mais da metade dos homens de 40 anos de idade podem enfrentar problemas para alcançar ou manter uma ereção na hora da relação.

Cientistas da Universidade de Nápoles, na Itália, afirmaram também que o sulfeto de hidrogênio pode ser a chave para um novo medicamento contra a impotência.

Os pesquisadores injetaram o gás, que é responsável pelo mau cheiro de um ovo podre, no tecido erétil retirado intacto de oito homens que haviam passado por uma cirurgia de mudança de sexo. Eles também aplicaram a substância em ratos. Giuseppe Cirino, chefe da equipe de pesquisadores, disse ter certeza de que o gás é parcialmente responsável pelo processo de ereção. “A descoberta pode ajudar a desvendar os complexos mecanismos da fisiologia da ereção humana e pode levar ao desenvolvimento de técnicas terapêuticas para a disfunção erétil”, afirmou.

Para conhecer os tratamentos disponíveis para a Disfunção Erétil, acesse o site www.aumentopenianodantas.com.br



Fonte: http://new.d24am.com/plus/comportamento/nova-pomada-para-impotencia-sexual-consegue-86-eficacia-garante-estudo/135482

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Homem que ganhou primeiro pênis transplantado será pai



Passados seis meses após a realização do primeiro transplante de pênis do mundo, ocorrido na África do Sul, o médico urologista Andre van der Merwe anunciou nesta quinta-feira (11) que o paciente, de 21 anos, que recebeu o órgão será pai.

De acordo com o site sul-africano “News 24”, a informação foi divulgada pelo especialista em palestra proferida nesta quinta, em Stellenbosch, sede da Universidade de Stellenbosch – onde a pesquisa foi conduzida em parceria com o Hospital Tygerberg, da Cidade do Cabo.

Merwe confirmou à publicação que a gravidez confirma o sucesso da cirurgia. “O órgão está funcionando”, disse ele. O paciente, que teve o pênis amputado após problema em um ritual de circuncisão, continuará a ser monitorado por mais um tempo. É possível que ele passe por uma nova cirurgia em meados de agosto.


O procedimento

O transplante de nove horas de duração, que aconteceu em dezembro do ano passado, foi parte de um estudo para ajudar homens que perdem seus pênis em rituais de circuncisão mal-feitos todos os anos, informa o G1.

Segundo a publicação, a cirurgia só foi divulgada em março, meses após sua realização, depois que os médicos verificaram que o paciente se recuperava bem.

O homem teve recuperação total do órgão, disseram os médicos, adicionando que o procedimento eventualmente pode ser ampliado a quem perdeu o pênis devido ao câncer ou como última alternativa para problemas de disfunção erétil.

Achar um doador de órgão foi um dos maiores desafios para o estudo, disse a universidade em nota. O órgão usado na cirurgia inédita veio de um doador morto.

Ainda de acordo com a equipe de especialistas, outros nove pacientes receberiam transplantes penianos como parte da pesquisa. As datas desses procedimentos não foram divulgadas.





segunda-feira, 8 de junho de 2015

Ejaculação Precoce (EP)



Definição

ejaculação precoce é uma disfunção sexual masculina caracterizada pela:

Ejaculação que ocorre sempre ou quase sempre antes e até um minuto de penetração vaginal. Pode ser situacional, ocasional e permanente.

Ejaculação precoce é a incapacidade de retardar a ejaculação em todas ou quase todas as penetrações vaginais, e com conseqüências pessoais negativas, como a angústia, preocupação, frustração levando a evitar a intimidade sexual.


Ejaculação Anteportal

É o termo aplicado a homens que ejaculam antes da penetração vaginal e é considerada a forma mais grave de Ejaculação Precoce. Este tipo de ejaculação ocorre com maior frequência nos casais que estão tendo dificuldade em conceber filhos. Estima-se que entre 5% e 20% dos homens com Ejaculação Precoce permanente sofre de Ejaculação Precoce Anteportal.


Epidemiologia

A ejaculação precoce tem sido reconhecida como uma síndrome há mais de 100 anos. Apesar desta longa história, a prevalência da doença ainda não está claro. Essa ambiguidade deriva, em grande parte, da dificuldade em definir o que constitui a Ejaculação Precoce é sim uma forma relevante para a clínica. Definições vagas sem critérios operacionais específicos, diferentes modos de colheita de amostras, e aquisição de dados não-padronizados levaram a uma enorme variabilidade conceitual.

São várias as pesquisas médicas clínicas sobre o tema, acredita-se que a porcentagem de 20 a 30% dos homens tenham algum tipo de ejaculação precoce. Na faixa etária dos 18 aos 25 anos este grupo torna-se de maior número, melhorando naturalmente com o passar dos anos e experiências sexuais.


Etiologia (Causas)

Classicamente a Ejaculação Precoce foi pensada como sendo de causa psicológica ou interpessoal baseada em grande parte devido à ansiedade ou condicionamento. Ao longo das duas décadas passadas, etiologias biológicas, neurobiológicas para a ejaculação precoce têm sido propostas. Fatores biológicos foram propostos por Myriad para explicar a Ejaculação Precoce, são eles: hipersensibilidade da glande, alta velocidade de condução do estímulo pelo nervo pudendo até a área cortical, Perturbações na neurotransmissão serotoninérgica central, dificuldades de ereção e outras comorbidades sexuais, Prostatite, desintoxicação de medicamentos, drogas recreativas, Síndrome de dor pélvica crônica e distúrbios da tireoide. É de notar que nenhuma destas etiologias foram confirmadas em estudos de grande escala.

A desregulação da serotonina como hipótese etiológica para Ejaculação Precoce ao longo da vida tem sido usada para explicar apenas uma pequena percentagem (2-5%) de queixas de Ejaculação Precoce na população em geral.

A dopamina e oxitocina também parecem desempenhar papéis importantes na ejaculação; o biologia destes neurotransmissores em relação a ejaculação é menos bem estudado, mas em ambos os estudos com animais parecem ter um efeito estimulador sobre a ejaculação.

Os estudos sobre a medula espinhal e a ejaculação precoce é um dos novos caminhos de pesquisa que no futuro poderá trazer alguma nova forma de tratamento.

As questões genéticas da Ejaculação Precoce vem sendo pesquisadas em especial na Holanda porém longe ainda para explicar por completo a EP.





sexta-feira, 5 de junho de 2015

Recomendação sobre Flibanserina (Tratamento do Desejo Sexual Feminino)



Na quinta-feira, 4 de junho um painel consultivo dos EUA Food and Drug Administration (FDA) recomendou a aprovação da Flibanserina, medicamento destinado a tratar o transtorno do desejo sexual hipoativo em mulheres (HSDD).
 
HSDD é uma crônica falta de desejo sexual acompanhada de angústia. Estima-se que afeta uma em cada dez mulheres.
 
Aprovação da flibanserina foi rejeitada pelo FDA por duas vezes devido a preocupações de segurança. A recomendação da comissão não significa que o medicamento esteja aprovado. No entanto, a FDA normalmente segue as decisões dos comitês consultivos.

 
O comitê recomendou certas disposições para aprovação. Somente os médicos certificados seriam capazes de prescrever Flibanserina e farmácias teriam que confirmar sua certificação. O painel também sugeriu que estudos de segurança continuem.


Para ler mais sobre o Transtorno do Desejo Sexual Feminino (HSDD) e Saúde Sexual acesse o site da Clínica Dantas.


Fonte: ISSM

terça-feira, 2 de junho de 2015

Doença de Peyronie


Doença de Peyronie é uma doença que provoca áreas de tecido cicatricial endurecido chamadas placas para formar sobre o pênis, apenas sob a superfície da pele. Estas placas fazer o pênis menos flexível. Como resultado, os homens com doença de Peyronie têm uma curva notável em seu pênis. O pênis pode diminuir também.
 
A relação sexual pode ser difícil para os homens com doença de Peyronie, especialmente se a sua curva é grave. Os homens também podem sentir dor e têm problemas com ereções.

Os especialistas não têm certeza do que, exatamente, faz com que a doença de Peyronie. Acredita-se ser uma desordem de cura de feridas. Um homem pode ferir seu pênis ereto, como através do sexo vigoroso, e nem mesmo estar ciente de que ele tenha feito isso. No entanto, a lesão não cura como deveria. Em vez disso, uma quantidade excessiva de tecido cicatricial se desenvolve e não quebrar como ele normalmente faria.

O tecido cicatricial é feito de colágeno, um tipo de proteína. Normalmente, como uma ferida sara, colágeno se rompe e a cicatriz se torna menor, um processo chamado de "remodelação". Na doença de Peyronie, as cicatrizes não são devidamente remodeladas.

Também é possível que alguns casos de doença de Peyronie sejam herdadas.


Doença de Peyronie ocorre em duas fases. O primeiro é a fase de "ativa", que ocorre durante os primeiros 12-24 meses, e caracteriza-se pela presença de dor na ereção, na maioria das vezes. Durante esta fase, a doença progride e o pênis continua a se dobrar.

Eventualmente, estabiliza a doença de Peyronie. Esta é a chamada fase "crônica". Neste momento, a dor normalmente desaparece e a curva geralmente não piora.

Nem todos os homens com doença de Peyronie necessitam de tratamento. Para alguns, a condição desaparece por si própria. Para outros, a condição não é grave o suficiente para exigir tratamento.

No entanto, muitos homens decidem pelo tratamento, o que pode envolver cirurgia. Tratamentos não cirúrgicos também estão disponíveis.


François Gigot de la Peyronie (15/01/1678 - 25/04/1747) foi um cirurgião francês nascido em Montpellier, na França. Estudou Filosofia e Cirurgia em Montpellier e em 1695 foi diplomado “cirurgião barbeiro”. Continuou seus estudos  em Paris no “Hôpital de la Charité” sob a coordenação do eminente professor e cirurgião Georges Mareschal. Retornando a Montpellier, foi conferencista de Anatomia e cirurgião chefe do hospital “Hotel Dieu”.imagem da torre de pisa Em 1714 voltou a Paris como cirurgião maior do “Hôpital de la Charité”. Após a morte do Professor Mareschal em 1736, Peyronie tornou-se o primeiro cirurgião do Rei Louis XV. Peyronie foi também fundador da Real Academia de Cirurgia. Quatro anos antes de sua morte, Peyronie descreveu uma afecção cuja característica era o endurecimento dos corpos cavernosos do pênis. Esta síndrome é atualmente conhecida como DOENÇA DE PEYRONIE.





Saiba mais sobre o tratamento da curvatura peniana (peyronie) acessando nosso site: www.aumentopenianodantas.com.br



Fonte: ISSM

Circuncisão Masculina e Função / Satisfação Sexual



A circuncisão masculina não afeta negativamente a função ou satisfação sexual dos homens, de acordo com uma revisão sistemática da literatura.
 
O estudo foi conduzido pelo Dr. Brian J. Morris, da Universidade de Sydney, na Austrália e Dr. John N. Krieger, da Universidade de Washington School of Medicine, nos Estados Unidos.
 
A circuncisão pode ser realizada por questões de saúde, cultural ou motivos religiosos. De acordo com dados de 2006 da Organização Mundial da Saúde (OMS), a circuncisão é mais prevalente no Oriente Médio e partes da África. É menos comum na Europa, Ásia e América do Sul. Na América do Norte e Austrália, a taxa de prevalência é entre 20% e 80%.
 

Estudos anteriores sobre os efeitos da circuncisão na sexualidade masculina tiveram resultados mistos. Nesta revisão de literatura, os autores pretenderam obter uma perspectiva mais clara sobre as influências da circuncisão na função sexual.
 
Eles analisaram 36 estudos encontrados usando palavras-chaves relacionadas nas bases de dados PubMed, EMBASE e Cochrane. No total, os estudos envolveram 40.473 homens - 20.931 que eram circuncidados e 19.542 que não eram. A qualidade dos estudos foi avaliada usando a Scottish Intercollegiate Guidelines Network (SIGN).




 
Os autores descobriram que os estudos de maior qualidade forneceram evidências de que "a circuncisão não teve efeito negativo global sobre a sensibilidade peniana, excitação sexual, sensação sexual, função erétil, ejaculação precoce, a latência ejaculatória, dificuldades de orgasmo, satisfação sexual, prazer ou dor durante a penetração". Os autores realizaram meta-análises para confirmar estes resultados.
 
Muitos dos estudos de menor qualidade revelaram que homens circuncidados experimentaram problemas sexuais. No entanto, esses estudos não foram considerados confiáveis ​​devido a falhas no desenho do estudo, seleção de casos e controles, interpretação de dados, e outros aspectos da pesquisa.
 
Explorações futuras sobre este tema devem incluir mais pesquisas de alta qualidade, testes fisiológicos, melhores estudos de levantamento e melhorias nos questionários, disseram os autores.
 
"Com base em dados disponíveis até à data, é provável que tais estudos de alta qualidade irão confirmar ainda mais que a circuncisão não reduz qualquer função sexual ou sensação ou diminuirá o prazer sexual", acrescentaram.
 
O relatório foi publicado on-line em agosto de 2013 no Journal of Sexual Medicine.


Saiba mais sobre postectomia e circuncisão no site da Clínica Dantas.



 
Referências
 
The Journal of Sexual Medicine
Morris, Brian J., DSc, PhD e John N. Krieger, MD
"Será que a circuncisão masculina afeta a função sexual, sensibilidade, ou satisfação? -A Revisão Sistemática"
(Com texto completo Publicado pela primeira vez on-line:. 12 de agosto de 2013)
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/jsm.12293/full
 
MailOnline.com
Hodgekiss, Anna
"É oficial: a circuncisão não afeta o prazer sexual, de acordo com o maior estudo de sempre da questão"
(6 de dezembro de 2013)
http://www.dailymail.co.uk/health/article-2515674/Its-official-Circumcision-DOESNT-affect-sexual-pleasure-according-biggest-study-issue.html
 
Organização Mundial Da Saúde
"A circuncisão masculina: Tendências globais e determinantes de prevalência, segurança e aceitação"
(2007)
http://whqlibdoc.who.int/publications/2007/9789241596169_eng.pdf

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Disfunção Erétil, Hipogonadismo (Falta de Testosterona), Diabetes Tipo 2




A redução da testosterona e a diabetes tipo 2 são duas situações que implicam na perda da qualidade de vida sexual, seja pela redução da libido ou pela qualidade erétil. Além disto implicações em vários outros órgãos também ocorrem. Segundo os autores abaixo a reposição de testosterona vem melhorar e ajudar na qualidade erétil e na redução das complicações do diabetes tipo 2.


"Nos homens diabéticos tipo 2 com hipogonadismo, a terapia com testosterona a longo prazo melhora significativamente a função erétil, corrige anormalidades metabólicas, e muda a composição corporal, é o que sugerem dois estudos de longo prazo.

A testosterona é um hormônio não tóxico, disse Abdulmaged Traish, PhD, da Escola de Medicina da Universidade de Boston. "Como uma máquina fisiológica, o corpo humano tem uma fábrica chamada testículos que produzem testosterona ao longo da vida."


Quando os níveis da testosterona natural são repostos ao normal "há melhora na cognição, humor, energia e função sexual, reduz a gordura visceral e deposição de lipídios, acho que é absolutamente uma proteção para o risco cardiovascular", disse ao Medscape Medical News. "Isto é a história da terapia de reposição da testosterona e o que a pesquisa nos diz."

Dr. Traish apresentou resultados de um estudo da Associação Americana de Urologia (AUA) 2015 Reunião Anual, em Nova Orleans.



Os resultados de outros estudos foram apresentados por Aksam Yassin, MD, do Instituto de Urologia e Andrologia em Norderstedt-Hamburgo, Alemanha.

"Em homens com diabetes tipo 2, a disfunção erétil tem uma fisiopatologia multifatorial. No entanto, o hipogonadismo é uma questão importante e, mais cedo ou mais tarde, todos os outros homens com diabetes estão em risco para desenvolver a disfunção erétil",  Dr. Yassin disse ao Medscape Medical News."






Fonte: http://www.medscape.com/viewarticle/845206#vp_1